Não! Não quero mais escrever tolices de apaixonados. Não quero mais escrever longas cartas de amor que no fim se desmancham, sejam em lágrimas ou não. Não quero mais juras de amor como quem dá bom dia pra o seu cachorro. Não desejo nada disso, principalmente, para não ter que, ao possível desfecho que nos espreita, ser obrigado a guardar rancor, ódio ou arrependimento, afinal, o que é engrandecido não precisa perder o sentido por ter simplesmente se esgotado.
Afinal de contas, pra que promessas? Não quero exigir nada de você e nem quero que você faça o mesmo. Quero só amar e ponto. Você sabe dos meus sentimentos em relação a você, então pra que eu vou ficar me esgotando todos os dias pra dizer que te amo? Amor se dá através de atitudes e não de falas, se fala através de olhares e não de poemas. Dane-se o idealismo e modinhas qualquer. Não quero te magoar, mas que relação que não tem magoas? Não sei se um dia vai acabar, afinal, como posso saber se tu não me deixa nem começar? Não importa o tempo que dure, mas que seja válido. É como uma dança, não importa quanto tempo dure a dança, mas sim o todo dela.
Não quero te forçar a nada, essa não é minha intenção. Não quero te culpar e nem me culpar ao final das contas, mas a cada atitude que tomo eu me vejo rodando cada vez mais e parando sempre no mesmo lugar. Eu to aqui, no mesmo canto de sempre e esperando do mesmo jeito. Só falta você saber disso e ao menos me dar uma palavra, uma dica qualquer, não importa. Meus sentimentos só equivalem a você e a ninguém mais.
Sei das suas condições e limitações, talvez você não demonstre muito interesse nas minhas, mas caso um dia mudar de ideia, vou está ali no mesmo lugar que você me deixou. Não vou fugir, não vou brigar e nem espernear. Se são meus atos que tenho que tomar cuidado, então me mostre o que posso fazer. No final das contas, talvez não seja eu quem vá tá perdendo a oportunidade de receber o carinho e o amor que guardei por tanto tempo e tive medo de entregar pra alguém.
Texto baseado em uma história real.
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