quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Lembre-se

Amanhã, ao acordar, provavelmente não me verás, não poderás sentir mais meu cheiro, ter do meu carinho ou sentir o meu beijo, mas, quero que lembres que todas as vezes ao acordar pensando no que fará, estarei pensando em ti. Quero que lembres daquela manhã ensolarada onde pude ver seu sorriso pela primeira vez ou daquela noite em que fizemos eles se reencontrarem. Lembre-se de nossos sorrisos, de nossos ciumes, nossas brigas, que por sinal, essas nos fizeram crescer bastante, por que sem elas, não saberiamos como reagir a certas situações. Lembre-se de nossas cócegas, de nossos olhares, de nossas piadas e conversas baixinhas, nossos cafunés, mimos e por que não beliscões? Lembre-se do dia do "eu te amo" ou do dia que choramos. Lembre-se que posso não ser o homem fisicamente dos seus sonhos, mas luto todos os dias pra ser o homem dos sentimentos que tanto quisestes. Lembre-se dos nossas mensagens de bom dia pela manhã e das mensagens de boa noite antes de dormir, nossas histórias contadas até o outro perder toda a noção do mundo e começar a dormir enquanto o outro conta histórias. Lembre-se de fazermos cafunés pra dormirmos no colo, dos nossos beijos ofegantes e da sensação de não está ali naquele momento. Lembre-se das musicas que compus ou da timidez que aparentei ter no primeiro contato com tua família. Lembre-se da nossa primeira dança, da aceitação de seus pais e da nossa primeira saída juntos, do nosso jantar romântico e de nossos presentes. Lembre-se de nossos sonhos construídos e da vontade de ter créditos infinitos pra não parar de se falar, da saudade que dá 5 minutos depois de um tchau. Lembre-se de nossa promessa feita um pra o outro no pedido de namoro e da primeira saída com os amigos, de "nossa musica" e do desastre que foi eu tocar violão pra você. Lembre-se do dia em que conseguistes me fazer chorar e do dia em que te fiz chorar de alegria. Lembre-se de nós, do apoio que as pessoas nos dão do mesmo jeito em que acreditamos que podemos seguir em frente, por que a maior virtude do homem é saber esperar, confesso que como todo ser humano, erro bastante, mas tento compensar o erro de alguma forma, seja em minhas desculpas ou em meus atos. Só queria que lembrasse que ao acordar, mesmo que você não me veja, existe um homem, que aqui te escreve, que é completamente apaixonado e te ama mais do que qualquer coisa. Esse é meu desejo de bom dia para você, e espero que lembre-se de que quando acabar de ler não se desesperar, por que não me importarei em esperar um pouco mais pelo teu amor.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Carta

Certo dia, ao chegar em casa, uma mulher se depara com uma carta deixada no birô de seu quarto. Ela senta-se na cama, e calmamente lê a carta;

"Olá, querida

Me peguei me perdendo no seu olhar outra vez. Foram só alguns segundos, muito poucos, mas que me fizeram pensar bastante em um curto período de tempo.
Passei por muitas críticas e opiniões até chegar aqui, onde estou agora. Já vi sorrisos, abraços e beijos sinceros e outros nem tanto assim. Chorei quando tinha que chorar ou as vezes chorava despercebido, por algo que me doía, mas que não queria acreditar ou talvez aceitar. Fui capaz de dizer que amava outras sem falar que amo e ouvir criticas das mesmas me dizendo que o que eu pensava era algo além do impossivel. Que o sentimento que eu sentia jamais poderia sentir por outra pessoa, mesmo por que nunca seria reciproco.
O ano de 2006 passava como se não quisesse acabar, talvez, pra aumentar um pouco da certeza que ali se formava e que me fizera ficar tanto tempo com inspiração pra escrever-te cartas ou apenas versos. Tinha medo das vezes que contigo vacilava. Tinha medo de te perder, mas, perder do que? Você só sabia quem eu era e muito mal. Pra você eu era apenas um garoto que te acompanhava até em casa e te fazia carinhos, talvez alguém pra passar uma tarde rindo com as coisas ditas. Não sei, ou finjo que não.
Sabe, acho que nunca fui tão sincero com alguém como fui contigo. Nunca te escondi a ânsia de te ver, de sair contigo ou apenas escutar sua voz. Nunca deixei de tocar no teu nome antes de dormir e nem me deixei perder as esperanças quando os outros diziam pra eu parar de tentar e que nada ia acontecer entre nós.
Quando me falastes que teu ex-namorado tinha te proibido de vir falar comigo, pareceu que uma parte de mim tinha sido arrancada naquela hora, e, sabe, parar de falar contigo me pareceu uma depressão de nome não dado. Tinha medo de realmente isso desse futuro, já que de tudo você se isolou. Perdi seus contatos em geral, tanto de internet quanto de celular, já que fui roubado e perdi seu numero. Procurei em vários rostos te achar. Tentei procurar seu sorriso, seus abraços, seus carinhos... Procurei seus segredos e suas verdades, e acredite, até seus pequeninos dentes que tanto me alegra todos os dias.
Tempos depois reaparecestes, pouco mas reaparecestes. Pude receber notícias suas, saber do seu dia, da sua saudade de mim...
O tempo passou e com pouco aprendi a me contentar. Aprendi em poucas palavras saber de como tavas e o que sentias. Por mais que eu procurasse em outros olhares e em outras bocas você, mais eu pensava em ti e mais pra ti escrevia. Te via em sonhos e em pensamentos. Nos versos, te escondia nas entrelinhas, não por que não queria que outros pudessem te enchergar, mas eu queria te ter ali só pra mim e pra mais ninguém.
Perdi a conta das vezes que escutei de algumas pessoas falarem pra eu esquecer essa história, pra eu deixar de lado esse sonho tão distante. Cheguei até a acreditar algumas vezes, mas logo passava por que meu pensar em ti era maior.
Se sorrir todos os dias por receber uma mensagem de bom dia, poder conversar baixinho, sentir o calor da sua mão nos meus cabelos, sentir teu beijo, seu afago, sentir teus labios aos meus, andar de mãos dadas ou apenas brincar for ser infelicidade, acho que sou a pessoa mais infeliz do mundo então, por que por ti eu pude sonhar por 5 anos, pude te ver nos meus sonhos, pensamentos, versos e nas entrelinhas.
Se depois de tudo isso alguém ainda tiver duvidas de que sinto por ela, experimenta me ver olhando pra ela e calará sua boca. Por que todos os textos, todas as musicas e em tudo que faço e depois de tudo que passei, posso vir hoje aqui, te escrever em "poucas" linhas que és tu a mulher da minha vida. Digo sem medo e digo sem mesmo saber do que acontecerá amanhã. O eu te amo não precisa ser dito pra saber que ele está ali, basta pequenos gestos pra saber que ele existe e tu me mostra isso todos os dias.
Obrigado, e se existir alguma palavra pra agradecer mais que essa, faço minha essa palavra, por que não tenho outro jeito de falar do que sinto a não ser escrevendo esta carta pra quem quiser ler que eu te amo e obrigado por está em minha vida.

Do seu eterno apaixonado."

A reação da mulher ele não sabera, mas sabera de uma coisa, jamais encontraria outra igual e ali deitado num sonho sem despertar, pode descansar em paz.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

She Still Smiles

When she was
I have not said goodbye
Do not know if it was foolish of me
Or just want to flee

Just run, girl
Just run, girl
Return home

The world is falling apart out there
And she still smiles
There's a storm in my window
And yet she still smiles

Just run, girl
Just run, girl
Return home
Just run, girl
Just run, girl
Just promise me back
Just run, girl
Just run, girl
Return home

When they thought he would just as
Taught not to give up
The house was falling on his feet
And she still smiles

She told stories of his adventures
Even tired and powerless
We talked about how the world was pretty well
But out there only see destruction

She showed that you can laugh at everything
If they believe they can
But now that you're gone, girl
You took my peace

Just run, girl
Just run, girl
Return home
Just run, girl
Just run, girl
Just promise me back


Comecei a escrever enquanto pensava em minha tia que faleceu. Acho que nunca senti tanta falta dela como to sentindo hoje. Por incrível que pareça, nunca tinha escrito nada pra ela.
Acho que isso não irá diminuir ou aumentar a saudade que sinto, mas é como ela me faz lembrar dela.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sorriso teu

Se fecho os olhos, me vem a lembrança. Lembrança de um passado não tão distante, faz parecer que foi ontem que pude te ver de perto, de sentir sua mão tocando a minha, de sua cabeça estar no meu ombro e do seu olho fechado como se estivesse segura. De poder sentir sua respiração forte em meu corpo, de te por pra dormir, de te fazer uma figura de um eu que está acima do imaginável. De viajar nos teus pensamentos e sentimentos. De descobrir os teus mistérios, de sentir seu corpo colado ao meu. Abrir os olhos e saber que a noite se foi e o amanhã está a nascer, de olhar pela janela e ver a chuva descer. Olhar pra o lado e ver tu dormindo com a perna entrelaçada na minha, num sono profundo, como se dorme uma garotinha.
O meu levantar já não é o mesmo, tomo cuidado pra não te acordar, te dando mensagens de bom dia e te entregando um café da manhã na cama, pra olhar nos teus olhos de satisfação e saber que apesar de toda surpresa preparada durante uma noite, ainda não habito em seu coração.
Luto todos os dias pra te conquistar, as diversas coisas eu já fiz. Esperar exije paciencia, coisa que jamais pensei ter. Hoje, estou a olhar nos teus olhos e por favor me diz: O que mais te falta pra você comigo ser feliz?
Me lanço a ti com tanta veracidade que tenho medo de te assustar, mas não importa o tempo que dure, não importa o que eu faça ou fale, quero que perceba por si mesma que nossos destinos irão se encontrar como meu sorriso encontra o teu e assim me transmite a paz. Abri os olhos agora e percebi que nessa hora estou ao lado teu, tu estás a sorrir pra mim com teu sorriso singelo, espero que continue assim o nosso pequeno caso de amor sincero.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Quero o amor de Lisbela.".

Essa não é uma história comum, é a história de um homem e sua Flor.
O jardineiro não tinha um jardim como o dos outros, cheio de vida e colorido. Seu jardim era pobre em água, pobre em vida e não existia nada que o alegrasse. O jardineiro já não sabia mais sorrir, muito menos sabia o que era cantar. Seu jardim já tinha sido martirizado por muitas outras pessoas, tinha sido pisoteado, e muito, mas muito rebaixado pelos que ali passaram em seu jardim. O que faria aquele pobre jardineiro? Afinal, onde já se viu um jardineiro ser alegre sem um jardim? Ele, então, decidiu que ia se fechar, não criaria mais um jardim, mas se deixaria ser levado pelo pó que o vento trazia ao seu rosto e se misturavam com suas lágrimas. Pobre jardineiro, mal sabia ele que viria uma grande tempestade pra deixa-lo ainda mais triste. A tempestade destruira o que já não tinha, e ali, o que tristeza se tornara solidão. Então a tempestade se foi e ele por ali padecendo aos poucos, não sabia mais nem como se levantar ou como sorrir. Buscava em muitos outros meios algum jeito de dar um sorriso sincero ou um jeito de buscar sua esperança novamente, mas nada encontrou. Decidiu então olhar seu jardim que sempre lhe deu tantas alegrias, mas que foi tão destruído. Andando por entre a poeira que ali levantava a cada passo seu, pode ver algo que pensava ser uma ilusão, o que poderia ser aquilo que parecia tão cheio de vida? Pensava ele a cada passo que dava. E assim, foi aumentando a velocidade de suas passadas, já com as lágrimas escorrendo de seu rosto por não acreditar que ainda poderia existir em seu jardim uma esperança.
Chegando ao lugar que ele encontrara esse algo estranho, avistou uma Flor. Flor essa delicada e com alguns espinhos, verdade. Meio complicada de se pegar, mas tão linda de se ter. O sorriso que surgira na sua face, se misturava as lágrimas de emoção que caia no seu rosto, afinal, ele não sabia o que era verdadeiramente o que sentia naquele momento. Decidiu então colher aquela pequena Flor e levar pra dentro de sua casa. A Flor além de delicada era muito bonita, mais bonita entre qualquer flor de qualquer jardim. Era a mais radiante entre todas as outras. Tinha suas pétalas macias, mas não conseguia florir por medo daquele pobre jardineiro, que num ato de coragem lhe prometera amor, afeto e que jamais deixaria morrer dentro de sua casa, já que ali poucos haviam habitados e conhecido cada detalhe seu, como seus sonhos, seus projetos, seus anseios e medos. Então em volta de sua Flor, fez as mais belas cantigas e os mais belos poemas. Decidiu chama-la de Lisbela. Nome esse que tinha significado tamanho pra ele, já que, era um nome que deixava em segredo a identidade de ambos. Apesar de algumas desconfianças e de ainda ter receio de algumas coisas, a Flor se deixava aparecer cada vez mais, florindo cada dia mais um pouco e fazendo o jardineiro outra pessoa. Ele voltara a ter coragem para começar um novo jardim, e assim o fez. Dia e noite já podia se escutar a cantoria daquele homem que trabalhava para montar um novo jardim, apesar das tempestades e das pragas querendo destruir de novo. Todos os dias aquele jardineiro voltava a sua casa para ver como andava Lisbela e para lutar pelo seu amor. Ele já não queria mais muita coisa em troca, sabia que seu jardim era ainda algo pra ser construído devagar, um passo de cada vez e nada mais. Só que a unica certeza de que ele tinha, era que entre todo o seu jardim e toda sua moradia, a coisa que ele mais tinha de importância e de mais belo era sua Flor, Lisbela. Fez uma promessa a si mesmo: Não ia mais chorar pitangas e nem deixar se derrubar por qualquer chuva que viesse, apenas ia querer o amor de Lisbela.