sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O esperar das horas inacabadas.

Ainda continuo contando as horas, horas essas que não se passam de forma alguma. Olho no relógio e o perto se torna longe quando você diz que se vai. Fico ansioso e exausto por te esperar. Não diria exatamente exausto, pois consigo recriar forças pra poder ir mais além. Tento ir além do que os olhos veem e o coração sente, a mente imagina ou que alguém descubra. Tento ir ao mais profundo dos meus sentimentos, mas com isso gera os tormentos e com ele vem meu calar. Não tenho medo de dizer-te nada, só não sei como dizer. Tenho medo de dizer de uma forma errada e acabar de te perder. A unica coisa que preciso até o momento é um pouco do seu sorriso, sua atenção e seu carinho, mas esses com menos proporcionalidade do que quero lhe propor. É meio difícil a forma de conseguir o tal fato, pois a cada dia que passo tem que ir devagar, construindo tudo de passo a passo. Sabe, queria poder olhar nos seus olhos... e que olhos. Olhos esse que só de ver consigo arranjar forças onde já não vejo, consigo fechar os meus e ver os seus apertados quando estás alegre e normais quando séria. Consigo além de ver seus olhos escutar sua voz e ver seu sorriso, esse porem é o que mais vejo seja a situação que for, algo de conforto que você faz sem esforço, mal sabendo o bem que faz ao expor. Seu jeito, seu carisma, sua fala, seu andar... tudo, apenas aqui comigo idealizando sem saber a hora que de um sonho passará a realidade, sem saber a hora que do desejo passará a ser real. Pode até ser quem um dia eu não venha nem a te ver, pois esse dia cego ficarei, que saberei que ao olhar pra o bendito relógio que tanto espero marcar a hora de está contigo, jamais acabará sua contagem regressiva. Espero que possa está errado, que possa chegar um dia que de olhos fechados falarei: "Pelo menos eu tentei", e quando abri-los, saberei que estará comigo, num futuro distante, quem sabe?! Então esperar calado como eu sempre fiz, olhando o relógio e sua regressividade, eu hei.

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