segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Regressivo.

Conto regressivamente sua chegava como quem conta os dias de liberdade, como crianças esperando as férias, como pais esperando seus filhos ou como sertanejos esperando pela chuva.
Conto regressivamente como as pessoas esperando a virada do ano, como flores esperando serem polenizadas, até mesmo chego ao ponto de comparar sua chegada como um ultimo suspiro de alguém minutos antes de ser salvo de se afogar.
Crio, recrio, repenso, falo e descrevo as horas de olhar, ver, abraçar e sorrir. Um conto que virou fato de um fato que era uma contagem. E agora aqui estou, me faço e me refaço de lembranças de um passado que de um fardo virou certeza.
Certezas de um agora, talvez até um depois, mas isso não sou eu quem digo, sou e ou você que faz. Embora, eu, agindo como um bom rapaz aqui volto a olhar pra o relógio e começo a contar de novo, regressivamente, e contando, recontando o conto do canto da hora que vai me fazer feliz.

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